COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES-RIO REAL/BAHIA

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Agroextrativismo

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O Agroextrativismo é uma atividade econômica que surgiu como complemento ao extrativismo. No Brasil, estima-se que existam cerca de um milhão de famílias, apenas na floresta tropical úmida, praticando múltiplas atividades complementares como necessidade de sobrevivência.
À medida que certos produtos deixam de possuir mercados, ou oferecem baixos lucros, há uma tendência de que as famílias busquem novas alternativas econômicas. Essa novas alternativas são mais frequentes no setor agropecuário, sendo essa a razão de classificar a atividade como agroextrativista, que também é denominada neoextrativista, pela nova realidade do setor.
No entanto, além de satisfazer as necessidades dos extrativistas, essa produção complementar deve ser sustentável. O agroextrativismo refere-se, portanto, a um estreito relacionamento entre as famílias que promovem as extrações, a floresta e seus recursos, e a agricultura. Assim, por definição, o agroextrativismo é a união de uma atividade agrícola sustentável, de baixo impacto e alto valor social, com a extração de produtos florestais nativos.
O Brasil, através da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente, possui um instrumento de construção de políticas públicas voltado para o apoio às ações e projetos de inclusão social e produtiva de povos e comunidades agroextrativistas. Trata-se da Gerência de Agroextrativismo e Comunidades Tradicionais (GEX), desenvolvida para facilitar as informações e tornar dinâmico o andamento dos projetos, tornando-os mais eficientes.
Criado em 1999, em atendimento às demandas das famílias extrativistas, a GEX vem contribuindo com as comunidades tradicionais. Ainda assim, conforme o Ministério do Meio Ambiente, resta superar limites e consolidar o pioneirismo das cidades como sujeitos produtivos, capazes de gerar uma agenda de sustentabilidade ambiental, social, política, ética, cultural e tecnológica com novas bases de desenvolvimento.

Fonte: Portal online do IBAMA

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